Algumas dicas para não ser enganada:
♥ ao contrário do que os vendedores de falsificações dizem, nenhum produto da Louis Vuitton vem com "cartão de autenticidade" de papel ou plástico - a garantia é a nota fiscal da loja LV (se você comprar um produto da marca, guarde a nota com cuidado)
♥ os produtos da LV são vendidos exclusivamente nas lojas próprias e as bolsas não vem com plásticos ou papéis protegendo alças (elas ficam armazenadas em gavetas e vem com um saco protetor de tecido)
♥ todos os modelos tem um código de série impresso em baixo relevo no couro, composto de 2 letras (que representam a fábrica onde foi feita) e 4 números (que indicam a semana e o ano da fabricação), em algum lugar escondido dentro da bolsa: os da Speedy e da Neverfull ficam por baixo do bolso interno, na altura de uma das alças
♥ alguns modelos das bolsas Louis Vuitton, como a Speedy e a Neverfull, podem, com o tempo, ter os metais levemente oxidados, pois a proposta destas bolsas é ganhar um "ar vintage" com o passar dos anos - ou seja, o metal de certos modelos da LV podem sim oxidar, especialmente em cidades próximas ao mar (mas isto não acontece com todos os modelos, somente em alguns específicos)
♥ o mesmo "processo de envelhecimento" acontece com as alças de alguns modelos que são de couro claro, como a Damier Azur e a de Monograma tradicional, que escurecem com o tempo - alça clarinha que não escurece jamais, por mais que seja usada, é sinônimo de falsificação
♥ nem todas as bolsas da Louis Vuitton são fabricadas na França, a LV também tem fábricas na Espanha, EUA, Inglaterra e Alemanha, além de outros países europeus, conforme você pode conferir mais abaixo
♥ Dentro da bolsa você sempre encontra um papel branco com o código de barra o modelo da bolsa adquirida e seu ID para localização em estoque (o ID é padrão para cada um dos modelos de bolsa) e também um papel bege da marca falando do tecido, em inglês e francês
♥ a Louis Vuitton não faz liquidações nem tem ponta de estoque e os preços são tabelados em cada país e, apesar de todos os nossos impostos, alguns modelos, como a Neverfull, estão com um valor muito semelhante nos EUA e no Brasil, especialmente se a compra for feita com cartão de crédito no exterior (por causa do IOF), no entanto, na França, os produtos saem mais baratos para nós, pois recebemos de volta 20% do valor pago (por causa do detáxe, o tax free sobre produtos de origem francesa)
Lembre-se que TODAS as bolsas da LV contém um número de série, que é impresso em baixo relevo e fica escondido em algum lugar da bolsa ou carteira, local este que varia de acordo com o modelo.
Estes são os códigos utilizados pela LV para distinguir os locais de produção:
♥ France: A0, A1, A2, AA, AAS (Special Order), AN, AR, AS, BA, BJ, BU, DU, CO, CT, ET, FL, LW, MB, MI, NO, RA, RI, SD, SL, SN, SP, SR, TH, TR, VI, VX
♥ USA: FC, FH, LA, OS, SD, FL
♥ Spain: CA, CR, GI, LO, LB, LM, LW
♥ Italy: BC, BO, CE, FO, MA, RC, RE, SA, TD
♥ Germany: LP
♥ Switzerland: DI, FA
No entanto, estes críticos esquecem que o modelo Speedy é um clássico (o favorito de Audrey Hepburn) e a Neverfull é a bolsa mais prática que já tive para o cotidiano: literalmente cabe tudo, é leve, confortável, não estraga (só não é perfeita por não ter zíper).
O termo masstige foi descrito em 2003 pelos consultores americanos Michael Silverstein e Neil Fiske em um artigo da revista Harvard Business Review: é uma junção das palavras mass (massa) e prestige (prestígio) e significa, literalmente, prestígio para as massas.
Os autores quiseram criar um conceito para denominar um fenômeno comum entre consumidores da classe média nos Estados Unidos (naquela época com renda mensal média de 4 200 dólares por família), "pessoas que estavam dispostas a gastar entre 20% e 200% mais em um produto que agregasse mais qualidades em comparação a um concorrente, e principalmente se tivesse inspiração em artigos de luxo".
Isto provocou dois tipos de reação: a classe média passou a consumir produtos de grandes grifes, como Giorgio Armani e Tiffany, por exemplo, e a criação de produtos de massa com um apelo de "luxo", como a rede de cafés Starbucks.
Claro que há uma linha tênue entre quem deseja e compra um produto de luxo apenas por vontade de aparecer e aquele que consome porque gostou e pronto. Aí vai da personalidade de cada um. Eu não ligo a mínima em combinar minha única bolsa Chanel com um slipper da marca popular Moleca ou tricô da Marisa. Não é a marca da bolsa, roupa ou sapato que me definem: uso o que gosto.
Cada pessoa usa seu dinheiro, desde que ganho honestamente, como bem entende, acredito que a forma como cada um consome é uma questão de prioridades e desejos que os outros não devem julgar.
Mas comprar bolsa falsificada não é um bom negócio...
Oi, comprei uma bolsa de segunda mão. Estou insegura quanto a originalidade, apesar de fazer algumas comparações... Posso lhe enviar fotos para saber sobre a autenticidade dessa bolsa.
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