Minha paixão por sapatos

 

 quem disse que scarpin de bico fino precisa ser careta?

flats Valentino

sapatos beeeeeeeeem femininos
Imagens: Glamour/Vogue França

Amo sapatos... Confessso que apesar de muitas prateleiras corrediças reservadas para eles, os sapatos não param de se multiplicar e já invadiram o chão do closet. Vivo tropeçando neles, mas é um caso de paixão incurável.
Lembro que quando era pré adolescente amava meu All Star roxo de cano alto. Naquela época as pessoas não tinham centenas (milhares?) de opções de sapato como vemos hoje em dia nas vitrines.
Já na época da faculdade minha paixão começou a crescer, mas como ia de ônibus para a Federal e fiz estágio no Hospital Infantil, andava de tênis e sapatos baixinhos no dia a dia, só usava saltos nas baladas ou quando queria impresssionar o namorado da faculdade. Minha loucura por sapatos só ganhou força total quando me formei Psicóloga em janeiro de 95.
Afinal, com 23 anos recém completados e começando a trabalhar como Psicóloga Clínica e Organizacional, com cara de adolescente, baixinha e magrela, precisava "parecer mais mulher": desde então subi no salto e raramente saio sem sapatos altos. Além disto, ganhava meu próprio dinheiro e podia gastar como quisesse.
A cada 4, 5 meses, faço uma "limpa" no meu armário e separo para doar muita coisa, mas tem alguns pares de sapato que me acompanham há mais de 15 anos (e que cuido com o maior carinho e uso, porque como você sabe, garota esperta, a moda sempre volta).;)
Para mim, quanto mais "maluco", inusitado, diferente, melhor...
Tem brilho? Ótimo!
Super colorido? Adoro!
Meio "esquisito"? É esse que escolho!
Mesmo quando tinha que me "fantasiar" de professora de pós-graduação, dava um jeito de ousar no sapato: sim usava terninhos caretas e óculos de grau (sou míope) para lecionar para turmas (foram 44!) cujos alunos muitas vezes eram mais velhos que eu. Mas lá estava o sapato vermelho, o com tachas (tenho um scarpim mais baixo da Arezzo que tem tachas que comprei há uns bons 10 anos ou mais!), quase sempre altíssimo, nunca, jamais rasteiro.