Você já ouviu falar na proporção áurea? Mesmo que não, certamente já viu ela por aí...

 Imagem: Homem Vitruviano, de Leonardo da Vinci, parte do acervo da Gallerie dell'Accademia, em Veneza

Sou simplesmente apaixonada pela obra de Leonardo da Vinci e a utilização que ele dava à proporção áurea, também chamada de número de ouro, o 1,618.
Nas minhas aulas de Psicologia na Graduação e Pós para os cursos de Publicidade & Propaganda e de Moda, um dos módulos era sobre a proporção áurea e usava sempre como exemplo o desenho Homem Vitruviano, de Leonardo da Vinci, cujas idéias de proporção e simetria do número de ouro foram aplicadas para construir a concepção da beleza humana sob o seu ponto de vista cheio de genialidade.
Na obra Homem Vitruviano, desenho do ano de 1490 (data aproximada), da Vinci usou a proporção áurea: 1 para 1,618.
O retângulo no qual a proporção entre o comprimento e a largura é aproximadamente 1,618, aparece nas proporções do Partenon e também na pirâmides egípcias: cada bloco da pirâmide é 1,618 vezes maior que o bloco do nível logo acima.
Eu simplesmente AMO arte: quando fiz vestibular, aos 16 anos, prestei para Psicologia na Federal e Artes Plásticas na UDESC (uma Universidade Estadual pública daqui) e passei nas duas. Só não cursei Artes Plásticas pois a graduação de Psicologia era integral, mas sou louca pra fazer algum curso livre bem bacana.
Tem um livro que adoro, A Teia da Vida (The Web of Life: A New Scientific Understanding of Living Systems), escrito por Fritjof Capra (o mesmo do clássico O Ponto de Mutação), que foi lançado em 1996 e junta conceitos de física, arte, psicologia, antropologia e ecologia para dar a visão de uma interligação ecológica, sistêmica, de todos os eventos que ocorrem na Terra.
Muito interessante as associações que ele faz da proporção áurea muito usada por da Vinci, presentes em tudo que consideramos belo na natureza e no mundo ao nosso redor: no logo da Apple, no iPhone, em certas conchas, no corpo humano, em insetos e até numa flor ou folha de árvore.
Para quem gosta de arte e comportamento, é um livro bem bacana!
Aí abaixo um vídeo bem divertido que explica como este conceito matemático está presente na natureza, nas artes, na arquitetura e em tudo o que consideramos "belo".