As delícias e agruras de fazer aniversário

Eu achei que NUNCA, absolutamente NUNCA odiaria comemorar meus anos de vida! Mas desde um fatídico ano em que apenas três amigas fiéis apareceram numa festinha programada para 15 pessoas deixei de celebrar a data com grandes preparativos. Lembram daquele episódio de Sex and the City em que a Carrie fica esperando a galera num restaurante e ninguém aparece? Pois é, comigo foi bem parecido!!!! Traumas, traumas... Meu marido, insensível, pega no meu pé até hoje. Hoje em dia, quem se diverte para caramba com essa história toda de velas, bolos, parabéns, presentes e não está nem aí para ficar um ano mais velho, é o meu filho de quatro anos. Então, eu falo que o aniversário é meu, mas ele pode "organizar" toda a nossa festança particular e comemorar como ele quiser. E assim ele faz, feliz de em jeito que só as as crianças sabem ser. A parte chata aconteceu só no outro dia quando o pequeno espertinho estava vendo tevê e passou aquele comercial das "cintas redutoras" do Doutor Hollywood. O menino me chama e fala:

"- Manhê, eu queria te dar esse presente de aniversário!"
- Por que, querido?
"Para você ficar magrinha!"
Pano rápido e nada de tevê até esse menino completar dezoito anos!
Como tenho uma memória fraquíssima, graças a Deus (explico outro dia), esqueço o aniversário de todo mundo, e é claro, não culpo ninguém por esquecer o meu. Acho isso a coisa mais normal do mundo. Acredito que as pessoas que se gostam de verdade tem uma afinidade, sintonia em outras frequências, então no mesmo dia que faço aniversário um monte de gente que eu ADORO me liga ou me manda um mail falando de outras coisas, assim do nada. Isso acontece com vocês? Nesse ano foi assim, melhor do que qualquer presente! Daí, eu falo só de implicância...sabia que é meu aniversário hoje?